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GERSON NOGUEIRA

As armadilhas do medo: leia na coluna de Gerson Nogueira

As armadilhas do medo  Que mistério faz um time reagir somente no final, quando o placar já está definido e pouco há a fazer para mudar uma partida? Foi exatamente o que ocorreu com o Papão, sexta-feira à noite, no Beira-Rio. Aceitou passivamente o domín

As armadilhas do medo

Que mistério faz um time reagir somente no final, quando o placar já está definido e pouco há a fazer para mudar uma partida? Foi exatamente o que ocorreu com o Papão, sexta-feira à noite, no Beira-Rio. Aceitou passivamente o domínio do Internacional e só achou coragem depois de levar o terceiro gol.

Quando o jogo se encaminhava para o fim, o Papão resolveu se soltar. Passou a trocar passes com acerto buscando se infiltrar na defesa adversária pelo lado mais vulnerável. Tudo o que não havia feito antes.

A estratégia deu certo. Em poucos instantes de organização ofensiva, o segundo gol saiu. Bola cruzada na medida para o cabeceio de Welliton Jr. no canto esquerdo. Daí em diante, por mais seis minutos, o Inter enfrentou aperreios que não tinha sofrido até então.

Depois de marcar logo aos 10 minutos (Leandro Damião) e controlar as ações, o único dissabor vivido pelo Inter foi o gol de Bergson, aos 35’, aproveitando rebote do atrapalhado Danilo Fernandes.

Dez minutos depois, falha de Lombardi permitiu a Damião fazer o segundo gol, restituindo a cômoda situação de ataque contra defesa. D’Alessandro jogava à vontade, tocando e fazendo lançamentos.

Na etapa final, Klaus marcou o terceiro aos 24’ em nova cobrança de D’Alessandro. Outra falha defensiva, desta vez do goleiro Marcão, que tentou estabanadamente cortar o cruzamento. Todos os manuais ensinam que o goleiro jamais deve sair se não tiver convicção de que irá alcançar a bola.

Para surpresa geral, o terceiro gol teve o condão de mexer com os brios do time de Marquinhos Santos. Da covardia exibida ao longo do confronto – com exceção do lance que gerou o gol de Bergson –, os bicolores partiram para uma súbita blitz sobre a área do Inter.

Welliton Jr. já estava em campo e partiu com gosto para cima do marcador, Winck, sofrendo faltas seguidas e provocando um cartão amarelo ao defensor. Winck terminou falhando na cobertura ao próprio Welliton no cruzamento baixo que levou ao segundo gol do Papão.

Minutos depois, atarantado com o cerco à sua área, o goleiro Danilo Fernandes saiu jogando errado e quase entregou um presente nos pés de Welliton. A zaga chegou a tempo e contornou o perigo.

Mesmo sem jogar bem, o placar foi honroso e deixou claro que, com um mínimo de organização no meio e mais disposição para atacar, o Papão poderia ter saído de Porto Alegre com um resultado mais interessante.

No fim das contas, ficou a sensação de que o medo de sofrer um resultado elástico e o respeito excessivo ao Inter custaram muito caro aos bicolores. Tudo tem a ver com medo, sempre ele.

As escolhas da velha CBD para o antigo Nacional

O amigo Ronaldo Passarinho, baluarte ilustre deste espaço, faz um oportuno esclarecimento a respeito da inclusão do Remo no Campeonato Brasileiro de 1972, tema de comentário do leitor Jorge Paz Amorim reproduzido na coluna de sexta-feira:

“Não havia critério para a inclusão dos clubes no Campeonato Nacional. Os clubes eram convidados pela então CBD – o Nacional de Manaus estava na competição desde 1971. Havia exigência de lotação mínima dos estádios e o Remo era o que detinha maior capacidade de público. Mesmo assim, a CBD exigiu a duplicidade das arquibancadas. Como o Remo não tinha capacidade financeira para bancar a obra, o então ministro da Educação, Jarbas Passarinho, mandou fazer o levantamento dos custos. Em seguida, liberou para Tuna e PSC a mesma quantia dada ao Remo, sendo que a Tuna ergueu o ginásio Miranda Sobrinho, premiando Jarbas com o título de benemérito. O PSC reformou toda a fachada do estádio da Curuzu e aplicou em outras obras internas, concedendo a Jarbas o título de sócio honorífico como prova de gratidão. Um dos grandes amigos do ministro era Abílio Couceiro, um dos históricos dirigentes alvicelestes, que solicitou a Jarbas a inclusão do clube no Nacional. Pedido atendido de imediato, o PSC passou a também representar o Pará”.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta o programa, com participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba de Baião.

Começa às 21h, na RBATV.

Observações sobre o cobiçado Xuxa

O jornalista Leandro Santiago, um expert em Ponte Preta, comentou com ironia as insistentes notícias sobre o interesse do Papão pelo meia Xuxa, finalmente contratado anteontem pelo Figueirense. Segundo Leandro, via Twitter, o clube paraense escapou de boa ao perder a queda de braço pelo futebol do jogador.

É burocrático demais, segundo ele, que acrescenta: “Não entendo essa obsessão em querer virar Ponte B. Primeiro foi o Fábio Ferreira e agora o Xuxa”.

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