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GERSON NOGUEIRA

Missão desafiadora

O Papão tem hoje seu maior desafio neste segundo turno da Série B. Enfrentar o Internacional dentro de Porto Alegre é normalmente difícil para qualquer visitante, mas os problemas redobram de tamanho quando o Colorado atravessa boa fase técnica e aspira a

O Papão tem hoje seu maior desafio neste segundo turno da Série B. Enfrentar o Internacional dentro de Porto Alegre é normalmente difícil para qualquer visitante, mas os problemas redobram de tamanho quando o Colorado atravessa boa fase técnica e aspira alcançar a liderança do campeonato – como se sabe, na partida desta noite, o time treinado por Guto Ferreira tem pela primeira vez a chance de chegar ao topo.

Além do poderio do Inter, que parece ter encontrado a formação ideal e aprendido a encarar as particularidades da competição, o Papão terá que lutar contra a empolgação da massa colorada, cada vez mais entusiasmada com o bom momento do time.

Em comparação com o jogo da última rodada, que resultou no empate diante do Paraná Clube, os bicolores terão mudanças no gol e no ataque. Emerson, titular da equipe, sai da equipe por contusão e Marcão será o goleiro no Beira-Rio. Em contrapartida, o artilheiro Bergson volta ao ataque.

A presença de seu principal atacante deve dar ao PSC a mobilidade ofensiva tão ausente contra os paranaenses. Bergson anotou seis gols na Série B e, acima de tudo, vem se destacando pela movimentação que imprime às manobras de ataque.

Nos últimos triunfos fora de casa, contra Santa Cruz e Oeste, o time se mostrou rápido nas saídas para o ataque e certeiro nas finalizações, em boa medida graças às intervenções de Bergson, cuja participação na tarefa de construir jogadas não pode ser minimizada.

Outro aspecto deve ser ressaltado quando o assunto envolve o artilheiro. É dos poucos jogadores da equipe que demonstra absoluto desembaraço para arriscar chutes de longa e média distância, sem qualquer receio de eventuais erros.

A menção a Bergson se impõe obrigatória por sua importância óbvia para as armações que o ataque bicolor elabora a cada jogo. Sem um meia de ofício (Rodrigo tem sido o jogador mais utilizado na função, embora sem dar as respostas esperadas), o time carece de rapidez e qualidade nas investidas rumo à área adversária.

Quando o goleador está em campo, garantindo agilidade nas jogadas e força ofensiva, o papel de um meia-armador chega a ser relativizado, embora não necessariamente esquecido. Marquinhos Santos certamente levou isso em conta ao esquematizar o Papão para o jogo, com Rodrigo próximo a Marcão e a Bergson.

Talvez fosse mais interessante e produtivo utilizar um atacante menos óbvio, como Magno, ao invés de um centroavante de características mais centralizadoras, como Marcão.

A estratégia bicolor pode dar certo, como deu no Recife e na Arena Barueri. Vai, logicamente, depender bastante da capacidade de concentração do time contra um adversário que há muito deixou de lado as hesitações exibidas no jogo do primeiro turno em Belém, quando acabou superado sem maiores dificuldades no Mangueirão.

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