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GERSON NOGUEIRA

Chance de fazer bonito

A contusão que tirou o volante França do treino de sexta-feira oferece a Léo Goiano a chance de lançar Flamel ao lado de Eduardo Ramos no setor avançado do meio-campo remista, dando suporte aos atacantes Luiz Eduardo e Pimentinha. No papel, a força ofensi

A contusão que tirou o volante França do treino de sexta-feira oferece a Léo Goiano a chance de lançar Flamel ao lado de Eduardo Ramos no setor avançado do meio-campo remista, dando suporte aos atacantes Luiz Eduardo e Pimentinha. No papel, a força ofensiva ficará redobrada para o confronto contra o Confiança, hoje, no estádio Jornalista Edgar Proença.

Até então, o técnico trabalhava com a ideia de utilizar um meio-campo conservador, com três volantes – Dudu, Ilaílson e França – com Ramos à frente, responsabilizando-se pela organização das jogadas e aproximação com os atacantes.

Que não se culpe Goiano por esse planejamento, visto que o Remo tem funcionado melhor quando o trio de marcação protege as ações ofensivas. Não que os volantes estejam acima de qualquer suspeita, muito pelo contrário. Todos têm seus altos e baixos, embora Dudu seja o menos errático dos três e França tenha melhorado no jogo contra o Cuiabá.

O problema é que, com ou sem três marcadores, o Remo ainda não conseguiu fazer um único jogo interessante, bonito de ver, atuando em Belém nesta Série C. Mesmo nas vitórias, tem se atrapalhado e sofrido muito para defender a vantagem. Foi assim desde a estreia, contra o Fortaleza, e também no último jogo em casa, contra o ASA, time que aplicou um sufoco tremendo nos minutos finais.

Há a pressão natural de se apresentar diante do torcedor, mas o que tem comprometido a produção do time é a falta de um plano de jogo, agravada pelas sucessivas mexidas no time titular. Boa parte desse drama tem origem na composição inicial do time para o campeonato, quando oito novos jogadores foram escalados de uma só vez, sabotando por completo qualquer ideia mínima de entrosamento.

Goiano, que está no comando há apenas três rodadas, tem mantido a coerência e a invencibilidade (uma vitória e dois empates). Tem evitado alterar muito a configuração da equipe. Desta vez, em função da contusão sofrida por Jaquinha, viu-se obrigado a lançar o substituto Gerson – aliás, a barração de Jaquinha já era pedida em coro pela torcida diante das más atuações do lateral.

No meio, para não mexer na estrutura, Goiano deve recolocar Ilaílson, que não jogou em Cuiabá por estar suspenso. Ao mesmo tempo, a possível ausência de França abre espaço para que o ataque se beneficie da qualidade de Flamel, que se posiciona mais próximo dos atacantes.

Não deu muito certo das outras vezes, mas pode funcionar se devidamente ensaiado. Ramos terá que ser o responsável pela transição, pois Flamel não tem mais fôlego para correr de um lado a outro. E é preciso notar que o jogo tende a ficar mais tranquilo se o ataque funcionar desde o começo, aproveitando as chances que surjam.
O time sabe da importância da vitória para o projeto do acesso e tem consciência de que é preciso atuar bem dentro de casa. Afinal, está mais do que na hora de o Remo vencer e fazer bonito diante de seu torcedor.

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