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GERSON NOGUEIRA

Na bacia das almas

O técnico bem que tentou, mas a escalação ofensiva do Remo contra o Moto Clube, no sábado à noite, revelou-se pouco funcional e deixou o time muito vulnerável. Resulta disso tudo uma atuação instável, com muitos momentos de apagão, dois gols bobos sofrido

O técnico bem que tentou, mas a escalação ofensiva do Remo contra o Moto Clube, no sábado à noite, revelou-se pouco funcional e deixou o time muito vulnerável. Resulta disso tudo uma atuação instável, com muitos momentos de apagão, dois gols bobos sofridos em menos de 15 minutos e uma vitória arrancada a fórceps
nos instantes finais.

Apesar do excelente resultado, a atuação de sábado trouxe preocupações quanto ao futuro próximo. Brigar pelo acesso, com o rendimento atual, é quase um sonho de uma noite de verão. Acima de tudo, o Remo deve se concentrar em atingir os 22 pontos necessários para escapar do rebaixamento.

Em situação normal, a tarefa não seria tão difícil de cumprir. Acontece que o Remo está longe de ter um time que reaja com normalidade às agruras da competição. Contra o modesto Moto, que vem mal das pernas, a equipe penou para vencer.

Os inúmeros perrengues vistos no jogo deixam claro que qualquer adversário criará problemas para os azulinos, dentro ou fora de Belém. Oliveira Canindé acatou sugestões e mandou a campo uma formação essencialmente ofensiva, com quatro jogadores que não marcam – Eduardo Ramos, Flamel, Pimentinha e Edgar.

A ideia era boa, mas se revelou complicada porque não havia suporte de marcação. Com tantas peças que não bloqueiam os avanços adversários, o time perde a capacidade de se defender, situação muitíssimo agravada pela inoperância dos laterais e dos volantes (João Paulo), além da lentidão dos zagueiros de área.

O Remo começou em ritmo empolgante. Fez o gol, aos 7 minutos, com Edgar, após grande jogada de Pimentinha. O Moto não incomodava, mas um descuido pôs tudo a perder. Mal posicionado, Bruno Costa errou ao cortar cruzamento de Rafamar e mandou a bola contra as próprias redes, aos 28’.

O empate desarvorou o time remista. As jogadas já não fluíam como antes e o Moto, mais organizado, foi ficando perigoso. Apenas 13 minutos depois, em rápida incursão pelo meio da zaga, Valber cruzou rasteiro e achou Vitinho livre para desempatar.

No último lance do 1º tempo, Flamel descolou um golaço. Ele pegou um rebote na entrada da área e acertou no ângulo esquerdo da trave do moto.

Depois do intervalo, o Moto seguiu melhor distribuído em campo e criando dificuldades. Depois de muito esforço, a vitória veio pelos pés de Gabriel Lima, já nos acréscimos.

A comemoração raivosa deixou claro o quanto ele deve se irritar por ser reserva de tantos bondes importados.

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