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GERSON NOGUEIRA

Necessidade de superação

Mais do que superar o líder do campeonato, hoje à tarde, no Mangueirão, o time do Papão precisa provar que é confiável, competitivo e capaz de assegurar uma boa campanha na Série B. A vertiginosa queda de rendimento a partir da quinta rodada causou sérios

Mais do que superar o líder do campeonato, hoje à tarde, no Mangueirão, o time do Papão precisa provar que é confiável, competitivo e capaz de assegurar uma boa campanha na Série B. A vertiginosa queda de rendimento a partir da quinta rodada causou sérios estragos à imagem do time junto à torcida e diretoria.

Marcelo Chamusca não é o único alvo de críticas pela oscilação da equipe, que chegou a liderar por duas rodadas e de repente passou a perder todas. É claro que o técnico é sempre o mais visado nesses momentos, mas os jogadores também estão em xeque.

Para agravar ainda mais a situação, Chamusca não terá a força máxima no confronto diante do Juventude. Perdeu cinco titulares. Augusto Recife e Rodrigo Andrade estão lesionados. Wellinton Jr. está suspenso. Fernando Gabriel foi liberado para resolver problemas particulares. Leandro Carvalho foi afastado por indisciplina.

Nas entrevistas que concedeu desde ontem, o técnico fez uma explanação rica em projeções, mas distante da realidade atual do time. Chamusca pretende ter um meio-campo forte na marcação e que faça uma transição qualificada. Quer ainda ter pelos lados um jogo intenso e de profundidade, a fim de municiar o ataque, cuja referência é Marcão.

O jogo de terça-feira contra o Guarani demonstrou que há necessidade de boa saída pelos lados e nenhum aproveitamento de Marcão na área. Além disso, o Papão não teve um organizador eficiente, o que deixou a transição nos pés dos volantes.

Como queria tirar Marcão do isolamento, Chamusca optou por lançar outro atacante de área no segundo tempo. Daniel Amorim entrou para aumentar o potencial ofensivo. O tiro saiu pela culatra: Amorim e Marcão, pouco acionados, ficaram subaproveitados. Situação que não pode se repetir hoje.

Sem peças importantes como Rodrigo Andrade e Leandro Carvalho, as responsabilidades recairão hoje sobre Bergson, artilheiro do time na temporada, mas só poderá atuar por um tempo, pois não está plenamente recuperado. Como Wellinton e Leandro Carvalho estão fora, Chamusca precisa encontrar maneira de colocar Marcão no jogo, do contrário será forçado a sair da área, como contra o América-MG.

Gilmar Dal Pozzo arma o Juventude com duas linhas de marcação, o que obrigará Diogo Oliveira a agilizar a saída do Papão para o ataque. Para isso, as faixas laterais terão que funcionar bem mais do que nas últimas partidas. A alternativa será a entrada de Jonathan mais avançado pela esquerda e Hayner (ou Ayrton ou Tiago Mandí) pela direita.

O fato é que o Papão não vai poder esperar pela movimentação do adversário. Atacar com qualidade é a única forma de romper as barreiras defensivas de um time que faz da marcação seu principal trunfo.

Um tremendo desafio para Chamusca e seus comandados.

Torneio de preparação já viveu dias melhores

A Copa das Confederações começa hoje na Rússia esvaziada pelo risco de extinção e com pouquíssimas atrações. Alemanha, Portugal, Chile e México são as seleções que irão brigar pelo título e Cristiano Ronaldo é a estrela solitária do torneio. A ausência do Brasil, depois de 20 anos, tem sido mais destacada do que a presença de outras seleções.

A Copa que serve de laboratório para o Mundial sempre foi enjeitada por ser a prima pobre da festa maior. Com o passar do tempo, foi ficando também estigmatizada pelo azar que costuma impingir aos campeões, que dificilmente conseguem se sair bem um ano depois.

Nas nove edições, o Brasil foi assíduo participante e acumulou dissabores sempre que triunfou na competição. Dois exemplos: em 2005, o superataque com Adriano, Ronaldinho Gaúcho, Ronaldo e Kaká não engrenou na Copa da Alemanha; em 2013, no Brasil, um repeteco da situação com a vitória enganosa da Seleção de Felipão.

A não ser por CR7, que vive fase iluminada, os demais participantes não despertam grande curiosidade. A própria Alemanha, campeã mundial, está representada por um time experimental, sem as estrelas do título de 2014.

(Gerson Nogueira)

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