Mesmo com um jogador expulso logo aos 13 minutos de jogo, o Independente foi mais determinado e fez valer a conhecida fibra para derrotar o Papão ontem à noite, no estádio Navegantão, em Tucuruí. O gol surgiu a 10 minutos do final, depois que o Galo Elétrico já havia desperdiçado duas boas chances com Magno e Wegno.
A justa vitória, conquistada com esforço e valentia, foi valorizada pela inesperada perda do centroavante e artilheiro Monga logo nos primeiros minutos. O atacante aplicou pisão em Rodrigo Andrade e foi expulso corretamente pelo árbitro Andrey da Silva e Silva, que teve boa atuação.
Burocrático na maior parte do tempo e exagerando nos toques improdutivos no meio-campo, o Papão aceitou passivamente a forte marcação imposta pelo Independente em seu campo de defesa. Após a expulsão de Monga, o time ficou com mais liberdade para avançar, pois não era pressionado.
Apesar disso, na primeira etapa, o Papão demorou quase 30 minutos para disparar o primeiro chute a gol (de Bergson, para fora) e em nenhum momento ousou agredir o Independente ou buscar as jogadas em velocidade pelos lados do campo, caminho natural para um time que tinha um jogador a mais.
Leandro Cearense ficou preso entre os zagueiros do Independente e Bergson saía para buscar jogo, mas não encontrava com quem jogar. Diogo Oliveira, bem vigiado, nada produzia. Os laterais Ayrton e Andrelino se limitavam a subidas esporádicas. Quem mais tocava na bola era o volante Wesley, mas sempre fazendo passes laterais e lançamentos errados.
No segundo tempo, o Papão trocou Rodrigo por Samuel e Jonathan por Leandro Carvalho. Teoricamente mais ofensivo, o time continuou apático e lento, sem forças para enfrentar a zaga do Independente. Jogadores como Diogo Oliveira e Bergson sofreram com as precárias condições do campo.
A partir dos 20 minutos, o Independente se lançou ao ataque em tentativas com Magno, Wegno e W. Cabeça. Sozinho, Magno conseguiu fazer duas grandes jogadas em cima de Lombardi, Wesley e Ayrton. Depois, aos 36 minutos, entrou na área e foi calçado quando ia finalizar. Ele mesmo cobrou o pênalti, que deu a vitória ao Galo.
Papão sofre os efeitos da curta preparação antes do Parazão e da falta de adaptação dos jogadores importados ao clima e aos gramados paraenses. Terá que se ajustar ao longo da competição, o que é sempre temerário.
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