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GERSON NOGUEIRA

Protesto contra a mordida

Em continuação à série de análises de desportistas convidados sobre os rumos do futebol paraense, a coluna traz hoje a opinião de Antonio Oliveira e Camilo Ferreira, dois assíduos frequentadores do blog campeão.    "Inicio destacando negativamente a trad

Em continuação à série de análises de desportistas convidados sobre os rumos do futebol paraense, a coluna traz hoje a opinião de Antonio Oliveira e Camilo Ferreira, dois assíduos frequentadores do blog campeão.

"Inicio destacando negativamente a tradicional e regulamentar mordida aplicada pela federação nas rendas da dupla Re-Pa. Quando os clubes vão se insurgir contra tal apropriação?”, aponta Antonio Oliveira. "Adiante, refiro a muito boa temporada do Paysandu. Abstraídos os 600 volts de realidade impostos pela CBF no caso da Sul-Americana, o resultado obtido nas competições das quais participou, inclusive vencendo duas, dá a medida da quadra relativamente exitosa. Ademais, são dignos de nota positiva, os aspectos administrativo e financeiro. Aqui, um senão: não fosse a inegável crise verificada entre os gestores e o elenco, com reflexos no desempenho, decerto que a excelência possível teria vindo”.

"Quanto ao Remo, o resultado foi muito melhor do que se desenhava. Afinal, com tantas dívidas (históricas e atuais), a manutenção na Série C representa um feito quase inacreditável, a ser creditado em superlativa parte ao Fenômeno Azul, que compareceu ao estádio e, com sua grandeza, persuadiu os jogadores a preservarem a dignidade, evitando a queda”.

Oliveira projeta um 2017 difícil, pelo menos no começo. “A expectativa é de um Regional muito penoso para todos os clubes. Algum fôlego terá o Paysandú, pela melhor situação financeira. É o favorito. Quanto às demais competições, creio que o PSC também tem potencial para fazer melhor figura que os demais. Quem sabe até consiga o acesso no Brasileirão. Sobre o Remo, minhas projeções, logicamente, são bem menos favoráveis. A favor, só há esta inicial disposição para a economia de gastos com jogadores. Mas, é de crer que será abandonada no primeiro revés, ou não irá adiante por falta de quem queira ou saiba encontrar bons valores disponíveis e dispostos a receber salários modestos. Enfim, nas circunstâncias de hoje, se chegar ao final de 2017 sem rebaixamento e com o déficit no patamar atual já terá sido uma grande temporada”.

Arremata com um voto de otimismo. “Bem que a FPF poderia abandonar suas práticas que estão colocando em risco a galinha dos ovos de ouro; e, quem sabe, os vencedores do pleito azulino não conseguem cumprir mandato tão austero como exitoso, de molde que o Mais Querido e o Fenômeno Azul comecem a aspirar tempos melhores num futuro não muito distante”.

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