Quando surgiu no Santos, ao lado de Diego e vários outros moleques bons de bola, Robinho parecia destinado a um futuro glorioso no futebol. Logo foi fisgado pelo dinheiro europeu e deixou o Brasil para jogar nos timaços do Real Madri e do Milan. Na Seleção, jamais justificou o cartaz e as chances que teve.
O sonho de se tornar melhor do mundo se perdeu em algum lugar das muitas transferências e do foco em garantir a chamada independência financeira. Alguns bons jogadores não conseguem manter o alto nível das atuações com a preocupação em acumular grana.
Robinho é um exemplo acabado desse tipo de atleta moderno. Mesmo já na descendente, embora ainda jovem, ainda teve chance no Manchester City, mas logo estava de volta ao Brasil naquele tipo de retorno que carimba a condição de ex-astro. Voltou ao Santos, saiu novamente e tomou o rumo da China.
Agora, ainda povoando as ilusões de grandes clubes brasileiros, faz charme e leilão entre Atlético-MG, Santos e Grêmio como se fosse um Peter Pan do futebol. Não é. Se os dirigentes forem espertos, despacham o ex-malabarista.
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